segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A luz do Vaga-lume

O vaga-lume é um inseto coleóptero que possui emissões luminosas devido aos órgãos fosforescentes localizados na parte inferior do abdômen. Essas emissões luminosas são chamadas de bioluminescência e acontecem em razão das reações químicas onde a luciferina é oxidada pelo oxigênio nuclear produzindo oxiluciferina que perde energia fazendo com que o inseto emita luz.
Outro fator que impulsiona emissões luminosas é o de chamar atenção de seu parceiro ou parceira. O macho emite sua luz avisando que está se aproximando enquanto a fêmea pousada em determinado local, emite sua luz para avisar onde está.
Na reação química, cerca de 95% aproximadamente da energia produzida transforma-se em luz e somente 5% aproximadamente se transforma em calor. O tecido que emite a luz é ligado na traqueia e no cérebro, dando ao inseto total controle sobre sua luz.
Infelizmente, os vaga-lumes estão ameaçados pela forte iluminação das cidades, pois quando entram em contato com essa forte iluminação, sua bioluminescência é anulada interferindo fortemente na reprodução, podendo até serem extintos.

A Luz da Lua

A tradição judaica nos diz que na conclusão de cada leitura da Torá no Shabat, uma segunda leitura escritural chamada Haftará é adicionada. Esta seleção dos Profetas não é escolhida arbitrariamente; pelo contrário, a escolha de seu tema é para complementar o tópico básico da leitura da Torá ou ser apropriado a algum evento especial associado com o Shabat específico.

Quando Rosh Chôdesh, o início de um novo mês hebraico, cai num domingo, não fazemos a seleção normal associada com a porção semanal da Torá e em seu lugar lemos do Livro de Samuel I (20:18-42) sobre o relacionamento de David, o futuro rei de Israel, e Jonathan, filho do Rei Saul. Presume-se que esta escolha foi feita devido à referência do novo mês que está para chegar, encontrada em seu versículo de abertura: "E Jonathan disse: "Amanhã é o novo mês." Entretanto, é estranho que uma única pequena referência fosse suficiente para justificar sua seleção para esta ocasião. Existe, talvez, alguma mensagem dentro da história da amizade entre David e Jonathan que exemplifique o tema da chegada do novo mês?

O Talmud (Tratado Chulin 60b) fala de uma dificuldade a respeito da criação de dois corpos celestiais primários, o sol e a lua. Uma parte do versículo na história da Criação declara que o Todo Poderoso criou duas grandes luminárias, porém a segunda metade identifica uma delas como a "grande luminária" e a outra como a "pequena luminária" (Bereshit 1:16). Nossos Sábios explicam que inicialmente o sol e a lua foram criados iguais. A lua procurou D;us e reclamou: "Mestre do Universo! É possível que dois reis dividam a mesma coroa?" ao que o Criador respondeu: "Lua, vá e diminua-se, e então você apenas refletirá a luz do sol." Para aplacar a lua, D’us ofereceu vários consolos: O povo judeu usará um calendário lunar para medir o tempo, e os judeus justos carregarão o apelido de "O pequeno" (um símbolo de humildade), comparando-os à luz.
Esta é a forma de nossos sábios falarem metaforicamente de grandes idéias.

Qual é a mensagem subjacente que eles procuram comunicar com esta história?

Vamos a uma última questão que exige nossa análise do relacionamento entre David e Jonathan, como visto através dos olhos de nossos sábios. Em Pirkê Avot (5:19) nossos rabinos declaram: "Todo amor baseado em fatores externos não durarão. Apenas o amor verdadeiramente altruísta tem o poder de resistir." Para solidificar esta mensagem, eles citam o relacionamento entre David e Jonathan como o paradigma do amor sem egoísmo.

Não é estranho que em toda a literatura judaica o único exemplo que eles consideraram eficaz para transmitir este ponto fosse a amizade entre estes dois? Por que não escolher um exemplo de uma relação entre um homem e uma mulher para servir de modelo? Afinal, este tipo de relacionamento está muito mais propenso a cair presa de considerações externas!

Um homem e uma mulher entram em um relacionamento porque têm uma profunda necessidade de se sentirem inteiros e completos, uma necessidade que faz acontecer esta união. Numa amizade entre dois homens, entretanto, cada parte sente-se potencialmente ameaçada pela outra. Um homem sente que todos os homens são seus competidores e a vida é uma eterna luta para ser o número um. Para um homem, admitir que precisa da ajuda de outro é desferir um golpe na armadura de suas defesas. Um homem literalmente passa sua vida perguntando-se: "Como podem dois reis usar a mesma coroa?"

Talvez ninguém tenha sentido isso mais que Jonathan. Ele foi o príncipe coroado de Israel. Saul já havia perdido os favores de D’us e estava para ser substituído por David. Saul percebeu isso: Jonathan também o sabe. Na Haftará, Saul vocifera para seu filho: "Você não sabe? Enquanto [David] viver sobre a face da terra, você e seu reinado não estarão seguros!"(I Samuel 20:31).
Mesmo assim, em nome da amizade, Jonathan desiste de tudo. Faz-se pequeno na presença de David. O resultado disso é não apenas um forte vínculo de amizade, como também o próprio futuro do povo judeu é pavimentado quando David, o progenitor da dinastia messiânica, recebe seu lugar de direito. Certamente, não pode haver um exemplo mais definitivo de amor altruísta, de alguém desistindo de seus próprios direitos pelo bem do outro, que ficou evidenciado nesta passagem.

O destino do povo judeu está entrelaçado à lua. Assim como a lua cresce e míngua, nós também temos épocas de grande sucessos e fracassos. Assim como a lua se "renova" constantemente, nós seguimos seu exemplo e renovamos nosso relacionamento com o Todo Poderoso. Nos últimos momentos da lua "velha", enquanto ela parece desaparecer de nossa existência, lemos sobre o altruísmo de Jonathan e como ele garantiu um futuro mais brilhante para o povo judeu. A lua nos ensina que, se devemos estabelecer um relacionamento com D’us, também precisamos estar dispostos a diminuir-nos de vez em quando. Às vezes desistir de nós mesmos não é uma perda; é um trampolim para maiores oportunidades. E veja bem, alguns momentos após desaparecer, a lua "renasce" para brilhar com toda sua radiosidade!

Yesha'yáhu profetizou que a lua seria um dia restaurada à sua grandeza original.

Que seja a vontade do Todo Poderoso restaurar-nos rapidamente ao nosso esplendor original e que proclamemos: "Rei David (o Mashiach) de Israel ainda vive" ao sermos levados à nossa terra outra vez.

Qual a velocidade da Luz


Depende de onde viaja.

Apesar de nos dizerem que é de praticamente 300.000 km por segundo, isto apenas acontece no vácuo.

O registo de velocidade mais lento foi de apenas 60 km/h, infringindo apenas o limite dentro das localidades. Isto foi registado quando a luz viajou através de sódio a -272º.

Inclusivamente já conseguiram imobilizar a luz, projectando-a num condensado Bose-Einstein do elemento rubídio (não me perguntem o que é).

Outra curiosidade é que a luz é invisível. Não conseguimos ver a luz em si mesma, apenas ver aquilo em que ela esbarra.

A escuridão é igualmente estranha. Não está lá, mas você não consegue ver através dela.
Thomas Alva Edison

Nascido em Milan, Ohio em 1847. Engenhoso, mesmo com pouca idade, Edison limitou-se a educação formal mas era um leitor ávido, especialmente por livros de ciência. Tornou-se operador de telégrafo com 16 anos e até a idade de 22 anos tinha mudado para a Cidade de Nova York onde começou a inventar melhorias para a máquina de fita de papel perfurado, um aparelho de mapeamento de estoque que utilizava a tecnologia de telégrafo.
Em 1870 mudou-se para Nova Jérsei e fundou uma companhia para fabricar telégrafos impressores. Mas foi em 1876, quando inaugurou seu laboratório em Menlo Park, Nova Jérsei, que ele e sua equipe fizeram suas maiores descobertas.
Após inventar a lâmpada elétrica em 1879, Edison tornou-se instantaneamente famoso. Tinha já fundado a Edison Electric Light Company em outubro de 1878 com Grosvenor P. Lowery, consultor da Western Union, a fim de desenvolver um sistema de iluminação comercialmente viável. Quatorze anos mais tarde, em 1892, a General Electric Company fundou diversas pequenas empresas a fim de projetar, produzir e comercializar os muitos produtos necessários para o crescimento da indústria de iluminação.
Por vários anos, Edison se envolveu com invenções em áreas muito diferentes, incluindo mineração, baterias e até mesmo produção de cimento. Seu laboratório, que foi transferido para West Orange, Nova Jérsei em 1886, criou uma nova forma de realizar negócios, onde um grupo de pessoas , ao invés de apenas uma pessoa, poderia inventar, construir e comercializar produtos.
Em 1929, dois anos antes de sua morte, Edison foi homenageado no Greenfield Village Museum de Henry Ford em Dearborn, Michigan durante a comemoração do "Light's Golden Jubilee". Estavam presente o Presidente dos EUA Herbert Hoover, Orville Wright, Madame Curie, Will Rogers, Harvey Firestone e 300 outros dignitários mundiais. Naquela ocasião, Edison resumiu suas realizações afirmando: "Se eu tenho estimulado os homens a dar grandes passos, se nosso trabalho alargou o horizonte de milhares de pessoas e proporcionou um pouco de felicidade no mundo, estou contente."
Alva Edison é até hoje o maior inventor de todos os tempos, tendo sido autor de 1093 invenções.
História da Lâmpada

A contribuição mais importante do próprio Edison para o problema da luz elétrica foi no projeto do filamento. Ele tentou mais de 6.000 materiais de filamentos alternativos durante dois anos e gastou US$40,000 conduzindo mais de 1.200 testes.
Depois de testar as substâncias em todo o mundo, Edison concluiu que a platina era efetiva. No entanto, ela era dispendiosa e proporcionava somente eficiência limitada como um filamento prático. Finalmente, Edison tentou a linha de coser de algodão carbonizado da máquina de costura. Na tarde de Domingo, 19 de outubro de 1879, Edison e seus assistentes equiparam este filamento de algodão e fizeram voltas observando-o pelo relógio. Mais de 40 horas mais tarde o filamento ainda estava incandescente e Edison reconheceu que tinha resolvido o problema.
A invenção do bulbo da luz elétrica foi anunciada no New York Herald em 21 de dezembro de 1879. Nas semanas seguintes os estoques de gás caíram drasticamente enquanto as ações da Edison Electric Company subiam, batendo finalmente $3,500 uma ação.
Os bulbos de luz entraram para venda em 1880 e enquanto a introdução de escala-total do sistema de iluminação Edison era feito em Londres no Holburn Viaduct no início de 1882, a era da iluminação elétrica de maneira geral através uma fonte de força municipal centralizada iniciou em 4 de setembro de 1882, em Pearl Street Station, na Cidade de Nova York. Em resposta a uma pergunta do repórter, Edison disse simplesmente. "Eu cumpri tudo que prometi".

Um Pouco da História da Luz Segundo o Olhar do Homem


 Estudando a história das especulações que dizem respeito ao estudo da luz, certamente poderemos nos surpreender. É mesmo de admirar as teorias que buscavam explicar os fenômenos envolvidos no processo da visão.
        Os antigos filósofos gregos não faziam discernimento entre a luz e a visão. Eles não viam como duas coisas separadas a física da luz e a nossa sensação, ou a interpretação que nosso cérebro acaba tendo dessa física (visão). Observando os olhos de cães, pessoas etc..., à noite, que estivessem próximas ao fogo, os gregos observaram que dos olhos dos seres vivos saia luz. Como sabiam que a luz provém de uma fonte luminosa, e a única fonte conhecida era o fogo, concluíram que "os seres vivos têm uma tênue chama dentro dos olhos". Para eles a visão era explicada com uma teoria, segundo a qual a visão estava intimamente ligada ao tato. Acreditavam que de dentro dos olhos projetavam-se raios de luminosos que tateavam os objetos e retornavam aos olhos trazendo consigo informações que, ao serem interpretadas pelo cérebro, acabavam gerando a sensação visual. Acreditavam ainda que cachorros viam mais à noite do que os homens, pois a chama de seus olhos era mais intensa que a dos humanos. Argumentavam que os homens não têm boa visão noturna porque, sendo a chama de seus olhos muito tênue, a luz em seu caminho de ida e volta acaba por se perder, ao passo que, durante o dia, a luz projetada dos olhos somava-se à do ambiente podendo assim cumprir seu caminho de ida e volta.
        Com o passar do tempo e estudando a fisiologia dos olhos foi possível concluir que a idéia do "fogo dentro dos olhos" era mesmo absurda. Foi então que Aristóteles experimentou opinar. Ele pregava que a luz, ao bater nos objetos, retirava deles uma microscópica camada superficial de átomos que, ao serem projetados, acabavam atingindo nossos olhos permitindo assim que víssemos o mesmo. Note-se que ainda não existe discernimento entre luz e visão. Nas teorias propostas a luz e os objetos ainda interagem. A teoria de Aristóteles sobre a luz explicava ainda a sensação de diferenciação de tamanho de um mesmo objeto à medida que nos aproximamos ou nos afastamos dele. Para ele, quando estamos perto de um objeto o ‘enxergamos maior’, pois mais átomos atingem nossos olhos do que quando estamos afastados. Sua teoria, no entanto, acaba caindo por terra por não explicar problemas como o suposto desgaste que os objetos sofreriam ao serem iluminados, bem como as imagens embaralhadas que deveríamos formar devido às colisões de átomos de dois objetos, etc. Sobre o segundo problema, Aristóteles até tentou se defender alegando que, o que ocorria fora do corpo, era exatamente o que sua hipótese sugeria e que tais imagens irreais não eram percebidas pelas pessoas pois, quando a luz entrava por nossos olhos, a "alma humana" a recebia e só repassava ao cérebro as imagens corretas. Aristóteles transferiu assim um furo de sua teoria para um problema "parafísico". Hoje parece piada, mas é história da ciência!
        E o mais incrível de toda essa história é observar como fenômenos hoje desvendados eram, mesmo que de forma deslocada, introduzidos no estudo da ótica. A idéia dos gregos de soma de luz e o que hoje aceitamos como interferência; a idéia de Aristóteles de luz arrancando átomos e o efeito fotoelétrico. Afinal, às vezes dentre algumas bobagens podem surgir indícios de futuras verdades e de algumas verdades, com o passar do tempo, podem surgir grandes bobagens.